
Para muitos, o Natal significa Papai Noel, presentes, panetone, peru, pinheiros e nada mais. Para os mais egoístas, o Natal recorda maiores vendas, maiores oportunidades. Para os mais sentimentais, essa data significa renovação e melhores relacionamentos. Para os caridosos, 25 de dezembro é uma chance de dividir o pão, brinquedos, roupas, etc. Para uns é dia de grande alegria; para outros de enorme tristeza.
Mas, para o cristão, o que deve representar o nascimento de Jesus Cristo? A Bíblia tem a melhor resposta. Embora as Escrituras não digam a data em que Ele nasceu, valorizam muito esse evento.
Há cerca de 2000 anos, uma estrela brilhou em Belém. Essa estrela anunciava a chegada do Messias, pois, a profecia anunciava: “Uma estrela procederá de Jacó... e dominará Um de Jacó” (Nm 24:17, ARC).
O Natal recorda, primeiramente, o cumprimento da promessa do Pai, de enviar o Messias para libertar Seu povo.
A 2 milênios atrás, o anjo Gabriel anunciou a Maria: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.” (Lc 2:31, NAA). Gabriel foi o mensageiro de boas novas para o mundo, pois Jesus, nasceu para salvar o seu povo dos seus pecados.
O Natal simboliza, em segundo lugar, o evangelho, pois Jesus pode salvar perfeitamente a todos aqueles que o aceitarem. Ele veio reconciliar a humanidade com Deus, pois o pecado os havia separado (Rm 5:10).
Naquela época um anjo do Senhor explicou a José que sua esposa conceberia “um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel” que traduzido é: Deus conosco (Mateus 1:23). Esse anjo profetizou a vinda do próprio Deus para morar com seus filhos. A Divindade veio habitar na terra, para recriar seus filhos à Sua imagem.
O Natal exprime, ainda, a encarnação e amor de Deus por suas criaturas, por que Ele, na pessoa de Seu filho, se tornou um de nós, para sempre.
Finalmente, nesse tempo, “uma multidão dos exércitos celestiais, [surgiu] louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2:13-14). Essa multidão, privilegiada, proclamou o nascimento do “Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:11).
O Natal, em último lugar, expressa nossa missão, pois também somos privilegiados em apresentar Jesus como a única esperança para todos os povos.
O Natal, então, é mais do que fantasiar o Papai Noel e suas renas...
É conhecer o Pai do céu, pois “toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg 1:17);
O Natal é mais do que dar ou receber presentes...
É não se envergonhar “do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16);
O Natal não é ocasião apenas para degustar panetone, um pão especial...
Mas é um momento para nos alimentarmos do “pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre.” (Jo 6:51);
O Natal é mais do que saborear, no jantar, o famoso peru natalino...
É dizer como Jeremias: “Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração” (Jr 15:16);
O Natal não é época apenas para decorar pinheiros com luzes artificiais...
É o momento propício para sermos “a luz do mundo” (Mt 5:14) refletindo Jesus, “a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem" (Jo 1:9).
Feliz Natal, sempre ao lado de Jesus e na esperança de Sua volta! (Tt 2:13)
Ribamar Diniz é pastor, escritor e editor.
www.ribamardiniz.com
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