
Fui batizado na Primavera de 1996 e apreciei o artigo “a experiência do batismo”, na revista adventista de setembro. O rito cristão do batismo é o grande clímax do trabalho missionário da Igreja. “Essa cerimônia é sempre assinalada pela presença de anjos de Deus.” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, V. 2, p. 395). Sob diferentes perspectivas, o batismo se reveste de importância por seu significado bíblico e impacto sobre quem o experimenta e presencia. Essa cerimônia deveria ser frequente em nossos templos, marcada pela solenidade, alegria e preparo antecipado dos candidatos. “Os princípios da vida cristã devem ser claramente explicados aos recém-convertidos” (TS2, p. 390). Os exemplos bíblicos de cerimonias batismais, tanto individuais como coletivas, envolvem geralmente o ensino das Escrituras, a aceitação publica de Jesus como Salvador e Senhor, a adoção de um novo estilo de vida e um compromisso perseverante com o povo de Deus (veja At 2:27-43; 8:26-39; 10:44:48; 16:11-15; 27-34; 19:1-6; etc.).
Creio que a apatia de muitos irmãos é fruto do desinteresse em preparar pessoas para o batismo e a apostasia assustadora em nossas congregações é resultado do batismo de pessoas sem o devido preparo. Se os candidatos não conhecem a Cristo, a Bíblia e as exigência do evangelho, essa cerimonia deveria ser adiada até que isso ocorra. Ao mesmo tempo, a falta de água no tanque batismal, pode estagnar a missão e desidratar a igreja. Termino com uma frase atribuída a Daniel Belvedere, que representa o pensamento de muitos: “Eu não quero poucos e bem preparados, nem muitos e despreparados; eu só quero muitos e bem preparados.”
Ribamar Diniz
Mestre em Teologia - SALT-FADBA
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