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Foto do escritor Ribamar Diniz

O Adventismo e os Palikur: Evangelizando uma aldeia indígena na Amazônia

A Igreja Adventista do Sétimo Dia – IASD, é uma denominação cristã presente em 212 países, considerada pelo influente periódico Christianity Today, a quinta maior comunhão cristã do planeta[1], e seus projetos de evangelização tem sido conduzidos de maneira oral, por meio de publicações ou transmissões, em 1.151 idiomas e dialetos[2].


Para Alberto Timm a Igreja Adventista “é uma denominação movida pela missão, com propósito específico de proclamar o ‘evangelho eterno’ a ‘cada nação, e tribo, e língua, e povo’ (Ap. 14:12). O cumprimento desta tarefa é motivado pela promessa de Mateus 24:14: ‘E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.’”[3] Por essa razão, os adventistas buscam alcançar, todas as etnias, inclusive as indígenas, presentes na Amazônia, foco principal deste artigo.  

 

Amazônia Setentrional

O estado do Amapá (no extremo norte do Brasil), conhecido como Amazônia Setentrional, teve seu povoamento ainda no período colonial. Vicente Yáñez Pizón, por exemplo, em janeiro de 1500, “descobriu a foz do Rio Oiapoque e assistiu o fenômeno da pororoca, que acabou causando pânico à tripulação, fazendo com que retornassem à Espanha”.  Nessa mesma viagem o navegador espanhol também identificou a província de Paricura.[4]

Devido a localização estratégica do Amapá para a defesa do território amazônico dos planos expansionistas do Eixo, Getúlio Vargas, em plena segunda guerra mundial, criou o Território Federal do Amapá, em 1943. Durante a constituição promulgada em 1988, o Amapá foi elevado à categoria de Estado, possuindo 733.508 habitantes, 16 municípios, e uma área de 142.470,762 Km², sendo considerado o mais preservado do país.[5] 

Em 2022, o Adventismo completou 70 anos de sua chegada ao Amapá, que conta atualmente com 137 congregações adventistas e 14.987 mil membros batizados[6] (quase 2% da população do Estado) um Colégio, com 699 alunos e um Canal Novo Tempo (47.1), em sinal aberto para a região Metropolitana de Macapá[7]. 

 

Os povos indígenas e os Adventistas  

No artigo ‘O evangelho e a aculturação indígena’, o pesquisador Ronaldo Lidório, argumenta que a raiz do movimento missionário evangélico é preservacionista: “templos de cimento para culturas de barro, pianos de cauda para povos de tambores, terno e gravata para os de túnica e turbante, sermões lineares para pensamentos cíclicos, sapatos engraxados para pés descalços.” Os adventistas tem avançado na contextualização missionária, ao longo de um século de missões entre povos indígenas. “Mas os desafios ainda são consideráveis. Afinal, os indígenas adventistas representam apenas 0,62% do número de membros da igreja no país e 1,13% da população nativa brasileira...”[8]  

 

Segundo o último Censo do IBGE (de 2022), o Brasil tem 1.693.535 indígenas, distribuídos em 305 etnias, que falavam 274 idiomas, e 51,2% deles vivem Amazônia Legal (estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão)[9]. A Bíblia completa estava disponível apenas para três etnias (wai-wai, guarani-mbyá e guajajara), e porções dela estão traduzidas para 50 línguas. Em relação a adesão religiosa, no Censo de 2010, 51% são católicos (416 mil), 25% evangélicos (65 mil Assembleia de Deus; 36 mil Batista, 9 mil Adventista, 9 mil Deus é Amor), e 14% não tem religião e 1% é espírita. 9.319 indígenas se declararam adventistas no Censo de 2010, concentrados no Estados do Amazonas, 38%; Roraima 13% e Tocantins 7%. Do total de 1,5 milhão de adventistas no Brasil, 0,62% são indígenas; sendo 1 adventista para 88 indígenas; enquanto 1 adventista para 134 brasileiros[10].

 

Os Palikur e os Adventistas

Os Palikur, fazem parte dos povos indígenas do Oiapoque, município ao Norte do Amapá, com cerca de oito mil indígenas de quatro etnias, que vivem em 67[11] aldeias. Os Palikur são poliglotas, e falam quatro línguas; o “patois, português, francês e sua língua nativa, o Parikwaki”[12]. O antropólogo Expedito Arnaud, afirmou que, “os Palikúr constituem o grupo indígena de mais antiga referência no território brasileiro (1500)”[13]. Existem 15 aldeias Palikur no Oiapoque, localizadas no Rio Urukawá.


Além do casamento monogâmico eles partilham com os adventistas sua própria versão do dilúvio[14] mencionado no livro bíblico de Gênesis (caps. 6-9). Os Palikur, a semelhança dos adventistas, afirmam que a criação e estruturação do universo e de tudo que contem é obra de Deus. Dizem, entre outras coisas, que seus antepassados pensavam o universo composto em camadas, mas hoje eles “sabem que o mundo é redondo”. Apesar disso, vários aspectos de sua vida cotidiana revelam que a cosmologia tradicional é ainda um norte para eles.[15]  


O mito do dilúvio Palikur, registrado pela antropóloga Artionka Capiberibe (2001, p. 245-250), “é um exemplo que ilustra as semelhanças entre o conteúdo bíblico e os mitos nativos”.  Segundo os Palikur, “um de seus ancestrais trabalhava em uma canoa quando foi alertado por um homem-pássaro de origem divina que deveria abandonar o trabalho, ir aos seus familiares e conhecidos alertá-los para todos construírem um grande pote de quinhentos anos que serviria para se abrigarem porque Deus iria destruir o mundo com água, mas eles sobreviveriam. Assim, o nativo obedeceu e iniciaram a construção, no entanto, após trezentos anos, alguns desistiram acusando o mensageiro de ser mentiroso. Terminado o trabalho, o homem-pássaro retornou, ordenou que somente os envolvidos na construção, a família do nativo, entrassem no pote em companhia de animais que ele o vedaria pelo lado de fora. O restante da narrativa, com algumas disparidades, acompanha de perto o mesmo roteiro do texto bíblico que culminou no repovoamento do mundo.”[16] 


Versões semelhantes podem ser encontradas em várias culturas sul americanas e mundiais, indicando que a história bíblica é verdadeira e foi conservada com algumas diferenças. Segundo Maurialice Moura Pessoa, a narração dessas diferentes versões entre os povos envolve cinco fases: 1) o dilúvio é predito 2) explicar-se a causa 3) menciona-se o elemento que o produziu 4) conta-se porque meios se salvaram as pessoas 5) declara-se quantas pessoas se salvaram[17]. O relato bíblico original contem todos esses elementos, assim como a versão Palikur. 


Umas das aldeias Palikur, chamada Tawary, atualmente é composta por 54 pessoas, que vivem da pesca, agricultura (produção de farinha), transporte de passageiros, e benefícios do governo federal[18]. A principal versão da história da evangelização dessa aldeia é bastante curiosa, expõe a providência divina e foi publicada na Revista Adventista. 


“A igreja da aldeia Tawari é uma das igrejas adventistas mais isoladas do País (talvez a mais isolada). Depois de alcançar o município do Oiapoque, são necessárias mais dez horas de barco motorizado para se chegar à tribo. Do outro lado do rio está a Guiana Francesa [...] A maneira como os Palikur da aldeia Tawari se tornaram adventistas impressiona pelo fato de que foram os próprios índios que saíram em busca da igreja e não o contrário, como de costume. Segundo o Governo do Estado do Amapá, durante cerca de 12 anos (1965 a 1977), um casal de missionários lingüistas do Summer Institute of Linguistics (SIL), entidade internacional que pesquisa línguas e culturas minoritárias, trabalhou junto aos Palikur. Sua base foi a aldeia Kumenê, na qual, em meados da década de 1980, foi construída uma igreja de linha pentecostal. Foram traduzidos para a língua dos índios o Novo Testamento e coletâneas de hinos evangélicos. Já com certo conhecimento bíblico, os Palikur começaram a guardar o sábado ainda na década de 1980, depois que um índio sofreu um naufrágio e foi salvo por um casal do Oiapoque, que o acolheu por alguns dias, ensinando-lhe sobre o sábado como dia de repouso bíblico. Esse índio levou o ensinamento que foi recebido por toda a tribo. Em 1997, o cacique Emílio, também conhecido como Simeão, da tribo Tawari, que faleceu no início de setembro, soube que havia na Guiana Francesa uma igreja que guardava o sábado.  Conseguiu contato por radioamador com um pastor adventista daquele país, sendo informado que no Brasil, no Oiapoque, havia uma igreja capacitada para atendê-los. O cacique, após longa viagem de canoa, localizou no Oiapoque o Pastor Raimundo Cutrim, e pediu-lhe o batismo. O Pastor Cutrim acompanhou o cacique e passou três dias na aldeia ensinando hábitos alimentares, princípios de saúde e outros ensinamentos bíblicos dos adventistas do sétimo dia. Espalhou-se nas tribos que “um anjo” estivera visitando a aldeia Tawari. Depois de algum tempo, o Pastor Cutrim retornou, levando consigo outros pastores, dentre os quais o Pastor Moisés Batista de Souza, então presidente da ABA. Eles passaram um mês na aldeia preparando os índios para o batismo. Finalmente, foram batizados 39 índios da aldeia Kumenê, mais os 50 índios das aldeias Tawari e Urubu, e foi construída uma pequena igreja de madeira. ‘Foi uma porta aberta pelo próprio Deus, pois não se entra nas aldeias sem autorização do cacique local e da Funai. Não fosse o Espírito Santo mover o coração do cacique Emílio, jamais teríamos tido o privilégio de alcançar esse grupo especial”, recorda o Pastor Raimundo Cutrim [...]’”[19] 

   

Raimundo Nonato Penha Cutrim, era o pastor do Oiapoque em 1999, quando a Igreja foi estabelecida. Ele retornou à aldeia várias vezes e, até hoje, tem contato com os membros. Além do pastor Moisés Batista, José Carlos Bezerra ficou encarregado do serviço assistencial, pela experiência anterior nas Lanchas Luzeiro. José Mauro de Assis, como tesoureiro da sede regional (ABA), conduziu o processo de compras e abastecimento. Renato Machado Baía apoiou a equipe com tarefas mais ordinárias. Os países que substituíram Cutrim continuaram o trabalho, com extrema dificuldades logísticas. O pastor Adriano Ricardo Buzeli liderou a construção do templo de alvenaria, recentemente, e há planos para inaugurá-lo em breve.   


Existe, porém, uma versão mais antiga sobre a presença adventista entre os Palikur. Alguns relatam que uma missionária da Guiana Francesa visitou a região do Uaçá, antes dos batistas e assembleianos, ensinando os fundamentos do Adventismo, como as doutrinas da volta de Cristo e do sábado[20]. Capiberibe corrobora essa tradição oral ao falar sobre os ritos na Igreja Assembléia de Deus naquela região: “O principal dia de culto, diferentemente do que reza o habitus das Assembléias de Deus brasileiras, é o sábado. Neste dia não se deve trabalhar de forma alguma, é um dia “guardado para o Senhor”. Privilegiar o sábado e o domingo como dias de trabalho religioso foi uma decisão tomada pelas principais lideranças religiosas Palikur antes do estabelecimento de uma Igreja denominacional. Visava contemplar as pessoas que tiveram contato com a Igreja Adventista na Guiana Francesa, para poderem participar dos serviços religiosos da Assembleia de Deus sem sentir que desrespeitavam o princípio fundamental adventista de ter o sábado como dia que dedicam a Deus e não o domingo. “Com o tempo, o sábado prevaleceu sobre o domingo” [21] e até hoje as aldeias respeitam o sábado como o Dia do Senhor. 

 

Jacarés, cobras e batismos  

Desde a juventude, eu tinha o sonho de visitar uma Aldeia Indígena, o que aconteceu quando fui pastor no Amapá. Visitei, com minha esposa e o pastor local, a Aldeia Tawary em novembro de 2022. A viagem foi emocionante, já que avistamos muitos jacarés no rio e uma cobra sucuri na entrada da aldeia, que deixou minha esposa apavorada. Retornei ao local em agosto de 2023, acompanhado de João Jean Silva de Lima, Cleison Câmara Regis e outros missionários. Além de fazer uma pesquisa[22], o propósito era conhecer os efeitos da propagação da mensagem adventista 23 anos antes.  


Wendel Lima reconheceu os crimes perpetrados contra os povos autóctones desde o período colonial, indicando estratégias que deveríamos adotar: “Explorados desde o século XVI, os indígenas quase foram dizimados pela colonização. Vivendo por muito tempo à margem da história brasileira, nas últimas décadas estes povos voltaram a crescer e ter sua cultura valorizada. Nesse contexto, o trabalho das igrejas com os nativos deve levar em conta o respeito pelos costumes tradicionais sem comprometer o evangelho. Isso não é tarefa fácil, tendo em vista as centenas de etnias e línguas existentes no Brasil – quadro que nos desafia na tradução da Bíblia e na contextualização de sua mensagem. Porém, conhecer esse quadro é o ponto de partida para tornar mais efetiva a missão adventista entre os índios.”[23] Uma sugestão seria ler a excelente pesquisa de Ubirajara Prestes Filho, sobre O indígena e a mensagem do segundo advento, disponível na internet ou meu modesto trabalho divulgado pela Universidade Federal do Amapá sobre a evangelização adventista entre os Palikur.[24]   


Em anos recentes, o contato entre os adventistas e os Palikur tem aumentado. Um grupo de indígenas, da Aldeia Pururé, foi batizado em setembro de 2023, na Igreja Central de Macapá, através do trabalho do obreiro bíblico Antônio Pinto Carlos Cardoso. A convite do pastor local, visitamos o Baixo Oiapoque, juntamente com voluntários, em agosto de 2023, batizando 12 indígenas, realizando atendimento médico para cerca de 500 indígenas (nas aldeias Tawary e Kumenê) e distribuindo roupas e literatura adventista nas aldeias Manga, Tawary, Kumenê, Amomi, Urubu e Flexa.[25] 


Nas considerações finais do livro Batismo de Fogo, Artionka Capiberibe faz uma sinopse da religião entre os Palikur, através de uma linha do tempo que pode incluir o animismo, o teísmo e as formas mais recentes de religião: “Passado ‘primitivo’, passado católico, confronto com o presente católico dos outros povos da região, instituição do perdão, possibilidade de vida em comunidade, contato tangível com Deus, imortalidade. Esses me parecem ser os temperos que dão vida e sabor à religião Palikur.”[26] 


Embora seja arriscado especular o futuro dos Palikur, o Adventismo e sua religião racional pode ser a próxima etapa ou ao menos deve influenciar mais indígenas e aldeias do Amapá, no futuro. O trabalho missionário, que teve êxito nessa experiência na Amazônia deve continuar, e o que deve nos motivar é saber que: “Deus não reconhece distinção alguma de nacionalidade, etnia ou classe social. É o Criador de todo homem. Todos os homens são de uma família pela criação, e todos são um pela redenção.”[27] 

 

Ribamar Diniz é Mestre em Teologia e Especialista em Missão Urbana ((SALT/FADBA), Mestre em História Social (Unifap). Atualmente é membro da Sociedade Criacionista Brasileira e pastor na Missão Pará-Amapá. 



Comentário de Eder Hosokawa sobre o artigo

Por mais pesquisas oriundas da região Norte do Brasil. Acabo de me tornar professor de uma aluna Xerente (Tocantins) no UNASP EC. A presença dela é resultado do apoio do Ide-Go, projeto de [pastores] jubilados das imediações de Engenheiro Coelho, que financiam ações missionárias no Brasil e países africanos. Já tivemos três Xerente e uma delas se formou recentemente e foram apoiadas pela Dra.  Rebeca Darius (então diretora) e Dra. Germana Ramirez, da Pedagogia do UNASP EC. Hoje é professora na escola da aldeia. Em 2006 orientei o TCC com o Dr. Ubirajara Prestes da Waxiaki Karajá, apoiada pela UCB. Foi professora e diretora de escola da aldeia de Watau, entre os Karajá. O Unasp (Seminário Adventista e União Sul Brasileira, atual UCB) completa 100 anos de atuação entres os povos originários, enviando o professor e pastor Alvin Nathan Allen para evagelizar os Javaé e Karajá. A  FAAMA tem participação mais recente e o Pr. Miraldo, Kaingang/Guarani já atuou no TO e agora em Roraima, na região do Pacaraima, entre os Taurepang onde o adventismo chegou pelo missionário Ovid Davis pela fronteira venezuelana, há quase 120 anos. Nos anos 1980 João Werreriá se formou na FAT e atuou por alguns anos como pastor adventista. Seu mentor Pr. Caleb (falecido) e Profa. Abigail Pinho (em Caldas Novas) atuaram quase 10 anos na lancha Pioneira que foi visitada pelo celebridades políticas, da mídia, de Israel e da indústria que frequentavam as lindas praias e paisagens do rio Araguaia. Os Pinho adotaram uma índia Karajá, Narubia, que foi a primeira Karajá, a se graduar  em Pedagogia, hoje professora e adventista. Pr. Ribamar in loco, no AP, PA registrou o avanço da IASD entre os povos originários. Parabéns pela pesquisa e foco na Missão!!”

 

Eder Hosokawa, Professor e Coordenador no Unasp.

 


Referências:

[1] ZYLSTRA, Sarah Eekhoff. The Season of Adventists: Can Ben Carson’s Church Stay Separatist amid Booming Growth? Disponível em:  https://www.christianitytoday.com/ct/2015/januaryfebruary/season-of-adventists-can-ben-carson-church-stay-separatist.html. January 22, 2015. Acesso: 10 de dez 2020.


[2] BARBOSA, Silvano. Em Missão: Fundamentos, História e Oportunidades. Segunda Edição (Engenheiro Coelho: UNASPRESS, UNACH, 2023), p. 177.


[3] TIMM, Alberto Ronald. Missiologia adventista do sétimo dia, 1844-2010: breve panorama histórico. In: SOUZA, Elias Brasil de (ed.). Teologia e Metodologia da Missão: palestras teológicas apresentadas no VIII simpósio bíblico-teológico sul-americano, 1ª ed. CePLiB, 2011, p. 03-27. Cachoeira, BA: CePLiB, 2011, p. 3.


[4] ARNAUD, Expedito. Referências sobre o sistema de parentesco dos índios Palikúr. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Nova série, Antropologia. Belém, n. 36, p.1-21, jul. 1968, p. 01.


[5] IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Amapá. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ap/. Acesso em: 25 set. 2023.


[6] ACMS. Adventist Church Management System. Disponível em: https://www.acmsnet.org/report/StatisticsMember/. Acesso em: out. 2023. Acesso restrito a sedes administrativas, pastores e secretários da Igreja Adventista do Sétimo Dia.


[7] Mais informações em BARBOSA, Antônio Ribamar Diniz. O Adventismo e os Palikur: representações, memórias e mudanças nas relações sociais dos missionários adventistas com os Palikur da Aldeia Tawary (1998-2022) - Macapá, AP, 2023.


[8] TONETTI, Márcio. A toda tribo. Revista Adventista. Tatuí, ano 110, n. 1296. p. 15-19, abr. 2015, p. 15-19.


[9] População indígena. Brasil tem 1,69 milhão de indígenas, aponta Censo 2022. Disponível em: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2023/08/brasil-tem-1-69-milhao-de-indigenas-aponta-censo-2022.

[10] Wendel Lima, O Brasil indígena. Revista Adventista. Tatuí, ano 110, n. 1296. p. 12, abr. 2015, p. 12.

 

[11] O efetivo total de indígenas e de aldeias é provido por (IEPÉ, 2022, p. 8), cujo livro é de 2022. 


[12] CAPIBERIBE, Artionka. Batismo de fogo: os Palikur e o cristianismo. Artionka Capiberibe. (São Paulo: Annablume; Fapesp, 2007), p. 144)


[13] ARNAUD, Expedito. Os índios Palikúr do rio Urucauá: tradição tribal e protestantismo. Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi. 1984 (Publicações Avulsas, 38), p. iv.


[14] O mito do dilúvio Palikur pode ser visto em (CAPIBERIBE 2007, p. 261-271) e a versão adventista está presente em uma de suas crenças fundamentais, conforme o Manual da Igreja (ASSOCIAÇÃO GERAL DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA p. 168) e o livro Nisto Cremos, que comenta as 28 crenças fundamentais da denominação (ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL DA ASSOCIAÇÃO GERAL DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, 2018, p. 126-127). 

 

[15] Palikur. Povos indígenas no Brasil. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Palikur. Acesso: 07 de fevereiro d4 2024.

 

[16] Victor André Pinheiro Cantuário, Cesar Augusto Mathias de Alencar, Rauliette Diana Lima e Silva, AMANSADOS PELA FÉ: REFLEXÕES SOBRE AS FACES DAS CONVERSÕES DOS PALIKUR. Caminhos, Goiânia, v. 19, p. 29-44, 2021, p. 34. Disponível em: file:///C:/Users/Administrator/Downloads/seer,+29-44.pdf. Acesso: 07 de fevereiro de 2024. 


[17] Veja uma lista interessante tanto na América do Norte como na América do Sul em Maurialice Moura Pessoa, O mito do dilúvio nas Américas. Revista do Museu Paulista, N. S. Vol. IV. 1950, p.09. Disponível em: file:///C:/Users/Administrator/Downloads/seer,+29-44.pdf. Acesso: 07 de fevereiro de 2024.


[18] Informações colhidas em minhas visitas a Aldeia Tawary, em novembro de 2022 e agosto de 2023.

 

[19] VIANA, Vanderlei José. Evangelho na selva amazônica. Revista Adventista, dezembro de 2003, p. 24. Disponível em: https://acervo.cpb.com.br/ra. Acesso: 26 set. 2023, p. 24.


[20] Mais informações em BARBOSA, Antônio Ribamar Diniz. O Adventismo e os Palikur: representações, memórias e mudanças nas relações sociais dos missionários adventistas com os Palikur da Aldeia Tawary (1998-2022) - Macapá, AP, 2023.


[21] CAPIBERIBE, Artionka. Nas duas margens do rio: alteridade e transformações entre os Palikur na fronteira Brasil/Guiana francesa/ Artionka Capiberibe. Rio de Janeiro, PPGAS-MN/UFRJ, 2009. 425fl. Tese de doutorado – Universidade Federal do Rio de Janeiro, PPGAS Museu Nacional, p.  318-319.


[22] A pesquisa foi minha dissertação de mestrado defendida em novembro de 2023, na Universidade Federal do Amapá. Veja nota 7.

[23] LIMA, Revista Adventista. abr. 2015, p. 12.

 

[24] PRESTES FILHO, Ubirajara de Farias. O indígena e a mensagem do segundo advento: Missionários adventistas e povos indígenas na primeira metade do século XX. 375fl. Tese de doutorado em História Social. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006. Disponível em https://repositorio.usp.br/item/001604196. Acesso: 07 de fevereiro de 2024 e o minha pesquisa em https://www2.unifap.br/ppgh/files/2024/01/DISSERTACAO-ANTONIO-RIBAMAR-DINIZ-BARBOSA.pdf. Acesso: 07 de fevereiro de 2024.

[25] Anotações do pesquisador, feitas durante a visita feita a Aldeia Tawary, em agosto de 2023.

 

[26] CAPIBERIBE, 2007, p. 236.

 

[27] WHITE, Ellen G. Parábolas de Jesus. 15ª ed. (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2013), p. 386.

 

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