
Cada exemplar da Revista Adventista, nesses 115 anos, têm o seu valor para o povo de Deus. Entretanto, há edições históricas, para arquivar; raras, para colecionar; comemorativas, que marcam época e de referência, para servirem de guia. A Revista da Igreja em particular, e a literatura adventista como um todo é atemporal, por exaltarem a Palavra de Deus, “que permanece para sempre” (1 Pe 1:25 NAA). A RA de março deveria ser um guia de consulta para os membros e amigos da Igreja, preocupados com sua identidade. Essa revista sacudiu o arraial adventista de sua inércia espiritual e espírito mundano (pg. 5, 21, 22-28, 49) e explicou qual é sua missão, que precisa ser compreendida, valorizada e cumprida. A edição ainda teve o mérito de corrigir dois equívocos em relação as mulheres, sendo uma delas a suposta culpa de Bate-Seba no pecado de Davi (pgs. 41-43) e o outro o erro de pressionar todas as mulheres a casar e ter filhos.
As duas organizações mais internacionais são a Coca Cola e a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A missão da Coca Cola é “refrescar o mundo, inspirar momentos de otimismo e criar valor e fazer a diferença” (www.cocacolabrasil.com.br) e a da Igreja Adventista é “fazer discípulos de Jesus Cristo que vivam como Suas testemunhas amorosas e proclamem a todas as pessoas o evangelho eterno das três mensagens angélicas, em preparação para Seu breve retorno (Mt 28:18-20; At 1:8; Ap 14:6-12)” (https://www.adventist.org/official-statements/). O estudo devocional dessa edição e a adesão ao projeto nela exposto poderá alterar radicalmente a face do Adventismo na próxima década, pois “as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 provavelmente sejam o conjunto mais rico e abrangente dos vislumbres doutrinários no Apocalipse, e até mesmo em toda a Bíblia” (RA, out/2020, pg. 21). Proclamá-los, obviamente, deve ser nossa prioridade como indivíduos e instituição.
Ribamar Diniz
Santana, AP
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