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O CORONAVÍRUS E O FUTURO DA HUMANIDADE

Foto do escritor:  Ribamar Diniz Ribamar Diniz

Atualizado: 17 de mar. de 2020


O ano de 2020 começou com o mundo apreensivo e assustado. Depois do surgimento do novo coronavírus, no final de 2019, milhões de pessoas sentem-se ameaçadas por essa nova doença. A preocupação aumenta quando novos dados são divulgados, mostrando o avanço mundial da epidemia.


“Coronavírus é uma família de vírus que pode causar desde uma gripe comum até doenças respiratórias mais graves, como a síndrome respiratória aguda grave. O novo coronavírus ganhou o nome de Sars-CoV-2 e a doença é chamada Covid-19.” [1]


Na China - fonte do vírus - há 79.251 mil casos, com 2.835 mil mortes. Fora da China, há 4.880 casos confirmados, em 55 países, com dezenas de mortes. A morte de 21 pessoas na Itália, 34 no Irã e 17 na Coreia do Sul [2], levou analistas a esperar um anúncio de uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o vírus tem “potencial pandêmico”, mas ainda não chegamos à uma pandemia. A OMS oferece, em seu site, orientações sobre como prevenir-se da doença [3].


Apesar do Brasil registrar, nesta terça-feira (25) o primeiro caso da doença e cobrar que o avanço do vírus seja considerado uma pandemia, a chefe da OMS no Brasil, Socorro Gross, afirmou que “não há motivo para pânico”. [4]


Por enquanto, a OMS considera a doença uma emergência global. Entretanto, “O mundo simplesmente não está preparado” para lidar com a epidemia atual, disse Bruce Aylward, chefe da missão conjunta da OMS enviada à China, recentemente. [5]. Declarações como essa tem levado milhares de pessoas a perder o sono, divulgar fake news e espalhar o sensacionalismo. Além de afetar a saúde pública, a transmissão do vírus tem efeitos sobre a economia, o setor de viagens e turismo e até as competições olímpicas do Japão. O medo das pessoas é que os governos percam o controle e a doença passe a dizimar populações inteiras, como já aconteceu no passado com outras enfermidades.


Apesar dos boatos, os países envolvidos tem adotado medidas para enfrentar a situação. Pesquisas tem sido feitas para buscar a vacina para conter o vírus e há motivos para crer no controle da doença.


O mundo foi pego de surpresa mais uma vez. Isso causa nas pessoas uma sensação de insegurança em relação ao futuro. Muitos temem que a humanidade seja extinta por uma pandemia incontrolável.


A Bíblia Sagrada provê uma resposta clara acerca do fim do mundo. Ele não virá por causa do coronavírus ou de qualquer outra epidemia. O criador do planeta ainda é Seu mantenedor. Deus ainda é o governante soberano desse planeta (Dn cap. 2). Ele garante que a Terra não será atingida ou destruída pelos homens ou outros fatores (Ap 7:1). O mundo terá fim pela intervenção do próprio Deus. Ele deseja restaurar nosso velho mundo, para ser novamente um lugar habitável para Seus filhos (2ª Pe. 3:13). Isso vai acontecer com a segunda vinda de Jesus a Terra. (Jo 14:1-3). Vários sinais indicam a proximidade desse majestoso evento. Um deles são as “pestes” em vários lugares (Mt 24:7). “Estamos vendo outra forma de peste nas doenças que se espalham ao redor de mundo. você tem visto as epidemias que desafiam profissionais de saúde? De onde elas vêm? Antes que a ciência encontre solução ou vacina para uma, outra aparece logo em seguida.” [6]


Apesar do potencial destrutivo das “pestes” modernas, esse e outros sinais apresentados no Evangelhos não devem nos alarmar. “Nenhum sinal por si só nos diz que estamos no fim dos tempos. Eles podem ocorrer repetidas vezes ao longo dos séculos. Por isso, Jesus advertiu: ‘Não tenham medo [...]. tudo isso vai acontecer, mas ainda não será o fim’ (Mt 24:6, NTLH). Quando virmos todos os sinais ocorrendo cada vez em maior intensidade” saberemos que o fim está próximo, embora a data exata seja desconhecida (Mt 24:36) [7].  

O capítulo 24 de Mateus enumera outros sinais do fim, já cumpridos, em cumprimento e por cumprir-se. Isso deve nos levar a pensar seriamente na questão, e buscarmos o devido preparo para o encontro com o Rei dos Reis. Além de estudar as profecias, devemos buscar um Cristianismo autêntico, comprometendo-nos com Cristo e Seus ensinos (Ap 1:3; João 17:3; Mt 28:19-20). Isso vai nos preparar para as cenas finais da história humana. A boa notícia é que, após a parousia de Cristo, não teremos preocupação com os coronavírus ou qualquer outra ameaça, pois viveremos em um mundo perfeito, “sem luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).


Ribamar Diniz

Mestrando em Teologia (SALT/FADBA)


Referências:

[1] Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/coronavirus-no-brasil-tudo-o-que-se-sabe/ (Acesso: 28/02/2020).

[2]https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740fd40299423467b48e9ecf6 (Acesso: 28/02/2020)

[3] BBC News Brasil. “Coronavírus: o que é pandemia e por que a OMS ainda não declarou uma no caso atual.” 24/02/2020.https://www.bbc.com/portuguese/geral-51363153. (Acesso: 28/02/2020). https://www.who.int/es/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public). (Acesso: 28/02/2020)

[4]https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/02/27/nao-ha-motivo-para-panico-diz-chefe-da-oms-no-brasil-sobre-coronavirus.ghtml]. (Acesso: 28/02/2020)

[5](https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/02/26/Coronav%C3%ADrus-o-primeiro-caso-no-Brasil-e-o-risco-de-pandemia. (Acesso: 28/02/2020)

[6] Mark Finley e Loron Wade, O mistério da profecia: esperança para um mundo em crise (Tatuí, são Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2019), 36-37.

[7] Mark Finley e Loron Wade, O mistério da profecia: esperança para um mundo em crise (Tatuí, são Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2019), 29.

 

 
 
 

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© 2020 por Flávio Diniz

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